Melasma

Engana-se quem acha que só a exposição ao sol causa o melasma. Outras fontes de luz induzem a produção de melanina e também favorecem o surgimento das manchinhas indesejáveis.

Luminárias, telas de computador, TV e até mesmo do celular são fontes de radiação. Ou seja, até em um ambiente fechado é essencial o uso do protetor solar. Não só o sol, mas o calor também piora o melasma. Por isso, quem trabalha na cozinha, com ferro de passar ou é cabeleireiro também precisa se proteger.

O melasma é classificado em três tipos: epidérmico (pigmento superficial), dérmico (mais profundo) ou misto (em dois locais). As pessoas com o pigmento mais superficial respondem melhor ao tratamento.

O melasma não tem cura, mas tem controle. É preciso mudar os hábitos. Para quem tem melasma, o sol deve ser restringido na medida do possível, inclusive no inverno, porque ele não é apenas mais uma mancha, é uma doença dermatológica. Use filtro solar e procure um dermatologista para o tratamento correto, seja com cremes clareadores, laser de Nd:YAG Q Switched, peelings.

Não existe cura, a maquiagem é sempre uma aliada importantíssima e o tratamento não é fácil, mas se esta condição incomoda, um dermatologista pode te ajudar.

A consulta é o momento que temos a oportunidade de explicar detalhadamente o melasma, como acontece, os fatores de piora, o curso crônico, a necessidade da dedicação do paciente com as medicações que lhe cabe usar rotineira e assiduamente e os tratamentos complementares que podem ser realizados pelo dermatologista.